Você já ouviu falar em psicologia das cores? Pois saiba que essa teoria pode ajudar a tornar a sua decoração mais harmônica e agradável.
Afinal, usando as cores certas, você consegue agregar diferentes características positivas ao visual do ambiente e até mesmo melhorar a sua saúde e qualidade de vida.
Pensando nisso, hoje trouxemos muitas informações e dicas sobre esse assunto para que você aprenda como aplicar a psicologia das cores em sua décor e possa aproveitar todos os benefícios que isso traz.
Sendo assim, não deixe de ler até o final para não perder nada de importante.
Psicologia das cores: o que é?
A psicologia das cores é baseada na ideia de que nossas emoções são afetadas pelas diferentes colorações e combinações entre nuances.
Além disso, ela também afirma que as cores não são algo concreto que este ou aquele objeto possui, mas sim, uma combinação entre a luz e a interpretação que cada indivíduo faz sobre ela.
Desse modo, segundo essa psicologia, sob iluminações diferentes e sob olhares diferentes as cores não são todas iguais.
No entanto, apesar de que cada pessoa tem uma percepção própria ao olhar para uma cor, as sensações que essa cor provoca são universais. Assim, as empresas podem se valer desse fato para influenciar o consumo, por exemplo.
Você mesmo já deve ter reparado que a grande maioria das garrafas e rótulos de embalagens de água são azuis.
Isso porque o azul, por fazer parte das cores frias, nos remete ao frescor, às coisas geladas e faz despertar a nossa sede quando olhamos para ele. E esse é só um exemplo de como fazemos associações instantâneas e contextualizamos uma cor assim que a vemos.
Quem inventou a psicologia das cores?
O primeiro registro histórico que temos sobre a psicologia das cores data de 1666, nos estudos de Isaac Newton sobre a luz branca.
No entanto, quem se aprofundou no assunto e o batizou como “teoria das cores” foi o alemão Johann Wolfgang Von Goethe, em 1810.
Segundo os estudos apontados por Von Goethe, todos nós somos afetados pelas combinações de cores e tons, e as associamos a eventos e contextos bons ou ruins.
Dessa forma, usar a psicologia das cores é algo muito positivo em diversos segmentos, como marketing, gastronomia, e, claro, no design de interiores.
Como usar a psicologia das cores na decoração?
Já vimos o que é a psicologia das cores e como ela é útil em diversas áreas. Por exemplo, usando a paleta de cores certas, uma agência de marketing pode influenciar o público alvo de um produto ou serviço a experimentá-lo.
E em se tratando da decoração de interiores, você pode se valer dessa psicologia para deixar o ambiente com a pegada que quiser.
Afinal, usar a paleta de cores certa no design pode fazer com que a pessoa que habita ou visita o espaço se sinta mais alegre, relaxada, acolhida, entre outros.
Além disso, você pode dar a sensação de amplitude para o lugar, estimular a criatividade, dentre várias outras possibilidades utilizando a psicologia das cores.
E para te mostrar o que cada cor representa, de acordo com a teoria, vamos falar sobre algumas delas.
Amarelo
O amarelo é uma cor que inspira energia, otimismo e incita a criatividade e a comunicação.
Desse modo, ela é perfeita para ser usada em ambientes de uso comum, como salas, cozinha e hall de entrada, além de ser bastante apropriada para locais de trabalho.
Claro que você não precisa decorar o ambiente só com itens dessa cor, mas pode pintar uma parede de destaque, usar cortinas ou poltronas amarelas, por exemplo.
Verde
O verde, por sua vez, nos remete à natureza e a tudo o que ela representa, como renovação, pureza, saúde, tranquilidade.
Sendo assim, essa é uma cor propícia para você usar como dominante em seu quarto, sala de estar ou de estudos e outros locais que tenham essa mesma proposta.
Azul
Cor primária, o azul nos remete à amplitude dos mares e do céu, da infinitude e força que eles representam.
Por outro lado, é uma cor refrescante, apropriada para decorações de verão. Então, você pode usar o azul na decoração de qualquer ambiente no qual queira passar a sensação de credibilidade e frescor ao mesmo tempo, como cozinha, escritório ou salas.
Branco
O branco pode parecer uma “cor” inóspita e sem vida, mas as combinações com fundo branco, quando bem aplicadas, torna-se um atrativo para os ambientes.
Segundo a psicologia das cores, o branco transmite paz e tranquilidade, além de dar ao ambiente um ar mais limpo e higiênico.
Então, usá-lo como predominante na cozinha ou banheiro, por exemplo, e completar a paleta com determinadas cores mais vibrantes pode trazer uma sensação muito agradável para quem entra no recinto.
Rosa
Uma cor delicada e romântica, o rosa ajuda a trazer um toque de energia feminina para a decoração. Porém, isso não significa que ele tenha que ficar limitado a ambientes frequentados apenas por mulheres.
Afinal, ter essa lembrança da força e do aconchego materno em pontos da decoração faz bem para qualquer um, não é mesmo?
Portanto, você pode usar peças na cor rosa em qualquer espaço, sem problemas.
Cinza

psicologia das cores – cinza
Já o cinza é uma cor que acalma e transmite equilíbrio segundo a psicologia das cores. A mistura do preto e do branco, dois extremos que se unem para formar um meio termo harmonioso.
Excelente como base para qualquer decoração, você pode usá-lo para pintar paredes, em móveis ou em peças de decoração, como cortinas, vasos, produtos cimentícios, etc.
Laranja
O laranja é uma cor vibrante, cheia de energia, que nos lembra do calor do sol no verão, frutas tropicais, etc.
Assim sendo, é uma ótima opção para ser usada em decorações praianas, combinada com azul, amarelo e outras cores alegres.
O laranja também pode ser incorporado a ambientes de trabalho e de estudo, uma vez que impulsiona a produtividade.
Vermelho
Uma cor quente, sensual e acolhedora, o vermelho é uma coloração que chama a atenção. Portanto, usá-la para criar pontos de interesse na decoração é uma boa pedida.
Você pode utilizar o vermelho em roupas de cama, pendentes e utensílios na cozinha, almofadas, tapetes e cortinas na sala, enfim. É uma cor super versátil e fica bonita em diferentes pontos dos ambientes.
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